top of page
2790cf04-1ae9-45c1-b7ec-cb7a49d5a39b (1)_edited.jpg

O ÁLBUM REMANSO
ESTÁ NA LISTA
DOS MELHORES
ÁLBUNS LANÇADOS EM 2023!


Leia mais:


 

RIFFERAMA, DANIEL SILVA

  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube

na sua plataforma digital 

MINI DOC 

EXTRAS MINI DOC 

R E M A N S O - S O L O 

Release do álbum 

Cantora, compositora e violonista Ana Paula da Silva lança álbum REMANSO em todas as plataformas digitais

 

O novo disco, da premiada artista catarinense, que acaba de receber os Prêmios, de Melhor Cantora e Autora do Sul do país pelo Prêmio Profissionais da Música, é o sétimo álbum da artista, mas o primeiro projeto solo, em voz e violão.

Música; recolhimento; escuta atenta; porção de água de rio cuja superfície parece estar (ou está) imóvel: essa é a denominação de REMANSO, novo álbum, da cantora e compositora Ana Paula da Silva, que acaba de ser liberado em todas as plataformas digitais, como Spotify, Deezer e Apple Music. 

 

Ana Paula da Silva é uma das cantautoras  mais potentes e uma das vozes mais promissoras do Brasil. Artista premiada, acaba de receber o Prêmio de Melhor Cantora e Autora do Sul do país pelo Prêmio Profissionais da Música (2023), e já recebeu o prêmio de Melhor Cantora Regional pelo Prêmio da Música Brasileira (2017). Bisneta de negros e de caboclos; tem em seu repertório tambores entrelaçados a melodias e ao corpo presente, sua música, suas interpretações e vida,  contemplam a ancestralidade. 

O disco contém 12 canções: Flor do Bueiro (Carlinhos Niehues); Jangada (Gregory Haertel/Ana Paula da Silva); Cantos do Escravos X (Domínio Público); Lavadeira (Natália Pereira/ Ana Paula da Silva); Pegando Fogo (Francisco Mattoso/José de Abreu); Corrida de Jangada (Edu lobo/Capinan); Indeciso Coração (João Bosco) ; Descabida (Vê Domingos/Ana Paula da Silva); Cru (Mauro Aguiar/Ana Paula da Silva);  Canto negro (Ana Paula da Silva); Aos Pés da Cruz (Zé da Zilda/Marino Pinto); Orun Ayê (Tatiana Cobbett/Ana Paula da Silva); 

 

O álbum conta com Ana Paula da Silva na voz, violão, arranjos, direção musical e produção; e participação especial da filha Clara Corrêa da Silva, na voz e sacolinha, na canção “Descabida”, e, percussão, na música “Lavadeira”. O disco foi gravado no estúdio The Magic Place, em Florianópolis (SC), com Renato Pimentel como engenheiro de som.

 

“A pandemia trouxe um silêncio, um retorno a nossa própria casa, um redescobrir-se e um reinventar-se tomou conta da vida de muitos artistas. A partir desse processo, iniciei a construção do álbum Remanso, meu primeiro disco solo, em voz e violão”, explica Ana Paula. “O disco conta com alguns arranjos para obras que pulsam profundamente na minha trajetória, como Corrida de Jangada (Edu Lobo/Capinan), e o samba, que virou balada, de Marino Pinto e Zé da Zilda, Aos Pés da Cruz. Como artista mulher, compositora, arranjadora, empreendedora, cantora, desafio-me cuidadosamente a buscar o novo, a música em mim, o que me toca por dentro!”, conclui a artista.

 

O projeto REMANSO é contemplado pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (SIMDEC) - Mecenato Municipal de Joinville.

ANA PAULA DA SILVA

É compositora, instrumentista e cantora brasileira. De Joinville, Santa Catarina. Com 27 anos de carreira, lançou sete álbuns Remanso (2023); Raiz Forte (2016); Pé de Crioula (2010); Aos de Casa (2009), Contos em Cantos (2008), Por Causa do Samba (2006) e Canto Negro (2006); um DVD e um Songbook. Seu trabalho musical resultou em alguns prêmios nos últimos anos, como:  Prêmio de Melhor Cantora e Autora, Região Sul, pelo Prêmio Profissionais da Música (2023), em Brasília (DF); Melhor Cantora Regional pelo Prêmio da Música Brasileira (2017)/Ano Ney Matogrosso, no Rio de Janeiro (RJ); e como Melhor Artista, no Prêmio Grão de Música, em São Paulo (SP). Além de realizar o trabalho artístico no Brasil e no exterior, há quase 20 anos,  Ana Paula da Silva atua como diretora musical de trabalhos autorais e com produção artística. Seu mais recente projeto é como pesquisadora-compositora. É mestra pela Universidade Estadual de Santa Catarina na área de Processos Criativos é a autora do livro Alma na Voz e Mãos no Tambor, dedicado a práticas musicais da Baía da Babitonga, sua região de nascimento. Acompanhe as novidades pelo www.anapauladasilva.com

 

O QUE DIZEM

“É uma cantora, compositora e violonista da linha de frente da MPB – mesmo que assuma as particularidades culturais de sua terra, ultrapassa o rótulo redutor de regional”. Zero Hora Crítico Musical – Juarez Fonseca/RS.

 

“Ana é daqueles casos raros de talento nato, da força da natureza. Possui uma voz linda e domínio absoluto da afinação e do ritmo. Somado a isso, é intérprete intensa e compositora de gosto refinadíssimo”. (Mário Sève: Saxofonista, Compositor e Arranjador/RJ)

 

“...Ela tem a rara capacidade de deixar tudo que interpreta renovado, diferenciado, único. Há muito que ela se dedica a construir uma obra artístico-musical catarinense, de uma importância imensa para perenidade da cultura da nossa terra, sendo raiz profunda e sendo copa ampla, sendo aldeia e universal, sendo popular e sofisticada, simultaneamente.É íntegra como operária de uma arte maior e honesta, compromissada com a qualidade, pela sua resistência e resiliência admiráveis em não submeter-se aos apelos mercadológicos da indústria do entretenimento fácil, fugaz e rastaquera”. (Osmar Günther • Diletante e Entusiasta da música catarinense, Pesquisador Musical).

 

FICHA TÉCNICA

Álbum REMANSO

Voz, violão, arranjos, direção musical e produção: Ana Paula da Silva:

Participação especial, voz e sacolinha em Descabida e percussão em Lavadeira: Clara Corrêa da Silva

Engenheiro de Som: Renato Pimentel

Estúdio: The Magic Place (Florianópolis)

Fotos e mini-doc: Gabriel Bazt

Arte Gráfica Capa e Flyer (contrapartida): Robson Oliveira

Assessoria de imprensa: Nane Pereira Comunicação e Arte

Realizado por meio do Edital SIMDEC/Mecenato 2021. 

 

Músicas do Álbum

1 - Flor do Bueiro (Carlinhos Niehues)

2 - Jangada (Gregory Haertel/AnaPaula da Silva)

3 - Canto dos Escravos X (Domínio Público)

4 - Lavadeira (Natália Pereira/Ana Paula da Silva)

feat.  Clara C. da Silva • Percussão

5 - Pegando Fogo (Francisco Mattoso/Zequinha de Abreu)

6 - Corrida de Jangada (Edu Lobo/Capinan)

7 - Indeciso Coração (João Bosco)

8 - Descabida (Vê Domingos/Ana Paula da Silva)

feat.  Clara C. da Silva • Percussão e Voz

9 - Cru (Mauro Aguiar/Ana Paula da Silva)

10 - Canto Negro (Ana Paula da Silva)

11 - Aos Pés da Cruz (Marino Pinto/Zé da Zilda)

12 - Orun Ayê (Tatiana Cobbett/Ana Paula da Silva)/Poema Remanso (Ana Paula da Silva)

Letras do álbum 

F L O R  D O  B U E I R O

 

O Brasileiro como é que tu ta inteiro 

Será que esse pandeiro milagroso (milagreiro) sempre dá

O teu pai nosso, o osso buco

O teu pão nosso, a cafeína, a proteína e o Ginseng do Pará

 

O Brasileiro, como é que do tiroteio

Teu escudo é teu anseio de viver sem se notar

Que uma turma de nanico, vem aí com o seu pinico

Pra afanar do novo rico um pouquinho de cará

 

E tão querendo zombar, e tão querendo capar

Essa gente que mora na lama imunda 

e faz a vida fecundar

 

O brasileiro como é que do escanteio

Tua bola faz a curva pra mudar este placar

Se no caminho da fogueira 

Já perdesse a tua chuteira 

impedido na banheira, impedido de cantar

 

O brasileiro como é que desse bueiro

Nascem flores no canteiro se não há o que regar

Como é que podes esbanjar filosofia

Se no circo da utopia prepararam teu gulag

 

Salve salve brasileiro no papel de timoneiro

Capitão magro saveiro, já ganhasse o teu lugar

Se nesse barco que entra água e não afunda 

É porque a lama imunda faz a vida fecundar

C A N T O  D O S  E S C R A V O S  X 

Ê Ê que foi a fonte

Ê Ê que foi a fonte

Senhora me disse

Que foi a fonte

Senhora me disse

Que foi a fonte

Com dois barris

Que foi a fonte

Com dois barris

Que foi a fonte

Senhora me disse

Com dois barris

P E G A N D O  F O G O 

Meu coração

Amanheceu pegando fogo, fogo, fogo
Foi uma morena

Que passou perto de mim
E que me deixou assim

 

Morena boa que passa
Com sua graça infernal
Mexendo com nossa raça
Deixando a gente até mal

 

Mande chamar o bombeiro
Pra esse fogo apagar
E se ele não vem ligeiro
Nem cinzas vai encontrar 

I N D E C I S O  C O R A Ç Ã O 

Solidão e liberdade  

Soledade uma paixão

Que adio sine die   

Por ter não

Essa tal razão    

Que vem com a idade

Que vem  da felicidade

Que vem de outra ilusão

Doida vez por outra   

Mesmo doida

Por não ter o que fazer

Com esse indeciso coração

 

Fico assim sem saber

Quem saber terá pra me dizer?

Pois a vida diz  

Que não tem tempo

Que o amor é coisa de momento

É quando rola um turbilhão

Todo coração tem movimento

O que pra mim

Já é uma intenção

 

C R U

Cru

Ainda está cru

Nosso amor recém-nascido

E convém deixá-lo assim

No fogo lento do afeto

Até termos um teto, um chão

 

Cru

Ainda está cru 

o nosso amor 

refém do tempo

e convém deixá-lo ir

até onde quiser

até virar amor 

por dentro.

 

Cru 

Como o couro no curtume

Esperando a forma forte

Um lume

Um norte, a parte do artesão

Tesão!

 

Cru 

Como a palavra solta

Esperando a frase feita

Pelo poeta sem meta

No leito da solidão.

A O S  P É S  D A  C R U Z

Aos pés da santa cruz

Você se ajoelhou

Em nome de Jesus 

Um grande amor, você jurou

Jurou mas não cumpriu

Fingiu e me enganou

Pra mim você mentiu,

pra Deus você pecou

O coração tem razão

Que a própria razão desconhece

Ele faz promessas e juras depois esquece

Seguindo este principio,

você também prometeu

Chegou até a jurar um grande amor

Mas depois esqueceu

J A N G A D A 

 

O amor é uma jangada

Que dispensa timoneiro

Atravessa quedas d'água

O amor é uma jangada
Nas correntes de um riacho

Quando toca o solo encalha

Não se queixa de cansaço

 

Sem cuidado vai a pique
Só navega sem roteiro
Leva no seu corpo a história

De naufrágios e aguaceiros

Não espera cachoeiras
Mas se lança nos seus braços

Se afoga quando afunda

Sente falta do mormaço

O amor é uma jangada

Necessita de algum vento
Não se move sem ter clima
Em terreno lamacento


Quando encontra o rumo certo

Não se importa com tormentos

É levado pelas águas

Sob o olhar do firmamento

 

L A V A D E I R A

Eu vi a lavadeira

Ela subia o morro calma

Ela não lavava a roupa

Ela lavava a alma

De Joelho na pedra

Enxaguava a roupa

Água não vinha da cachoeira

Mas dos olhos da cabocla

Tinha o sol na moleira

O desgosto partira enxaguava sujeira

Que nenhuma água tira

Enquanto balança o seu andar

O sol se renova, sente que tudo valeu

Quando vejo profundo

A lavadeira era eu

C O R R I D A  D E  J A N G A D A  

Meu Mestre deu a partida

É hora vamos embora

pros rumos do litoral  vamos embora

Na volta eu venho ligeiro 

Eu venho primeiro pra tomar teu coração

Viração virando vai

Olha o vento, e a embarcação

Minha jangada não é navio não

Não é vapor nem avião

Mas carrega tanto amor

dentro do seu coração

Sou meu mestre, meu proeiro

Sou segundo, sou primeiro

Olha a reta de chegar, Olha a reta de chegar 

Mestre, proeiro, segundo primeiro, 

Reta de chegar, reta de chegar

Meu barco é procissão

Minha terra é minha igreja

Minha noiva é meu rosário

No seu corpo vou rezar

Minha noiva e meu rosário

No seu corpo vou rezar

D E S C A B I D A 

A quem caberá dizer a melhor maneira de se viver?

E quem saberá guiar por onde se passar nesse mar

E quem poderá prever a manhã faceira a nos tecer? 

No tanto de vida há, nas ondas que chegam sem avisar

 

Quem tem a manha pra cada amanhecer

vai saber, vai saber?

Quem tem as senhas da alma

a regra da calma, o curso do ser?

Quem tem a reza pra cada anoitecer

da pra crer, da pra crer?

Quem tem os sonhos do mundo

o raso e fundo de todo querer?

Quem tem as cores que veste o entardecer,

dia sim dia não!

Quem tem os rumos da vida,

entrada e saída do céu e do chão?

De cada coração quem tem

a estrela que crava a imensidão?

Quem tem os mapas da arte

que tudo reparte e peita a razão?

 

A medida exata, sabe lá se cabe sim

A certeza mata, e sua bala é de festim

C A N T O  N E G R O

Negro sofreu de dor

Negro sofreu sem poder dar o amor

Mas onde está,

aquela velha verdade de amar?

Sem saber, o que  é viver

Sem saber, o que é sonhar

Mas hoje quando se canta

É pra saudar 

 

Salve Oxóssi das matas

com sua flecha a nos salvar

Sou filha do caçador

luto com a minha força 

pra cantar

quem não pode com o feitiço

não carrega patuá

Salve o amor

Salve a amizade

Salve a força do axé

Salve toda a natureza

Salve o povo que tem fé

Quem não tem força balança

e rema contra a maré

quem não tem força balança

e rema contra a maré

O R U N  A Y Ê

Ayê Obá

Orun Ayê Ayê, yê yê yê 

Ayê Obá, Orun Ayê

Essa beleza, nos tonteia, 

Nos mareia, nos da fé 

É que a vida é atrevida 

Se valida do que é

Se você dela duvida,

Ela revida, pode crer

Só você demanda em sua vida 

Vida sabe que é você

Ela em todo mundo chega 

Só se encolhe se morrer 

Incertezas decisivas 

Comitiva solidão

Letristas do álbum 

PHOTO-2023-03-15-13-02-53.jpg
Mauro.jpeg
PHOTO-2023-03-16-11-37-11_edited.jpg
Tatiana.jpg
IMG-6913-2_edited.jpg

Mauro Aguiar

Gregory Haertel

• JANGADA

• CRU

Natália Pereira

• LAVADEIRA

Tatiana Cobbett

• ORUN AYÊ

Vê Domingos

• DESCABIDA

Ficha  Técnica

Renato Pimentel
PHOTO-2023-05-02-20-30-25.jpg
RaphaSeabra_DSC9636.jpg

RENATO PIMENTEL

• ENGENHEIRO DE SOM

LÉO GUEDES

• ASSISTENTE DE ÁUDIO

CLARA C. DA SILVA

• PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Vê Domingos

Gregory Haertel

• JANGADA

• DESCABIDA

Gabriel Bazt
Robson Oliveira.jpg
foto - Samuel de Oliveira (2).jpg

NANE PEREIRA

ROBSON OLIVEIRA

GABRIEL BAZT

• ASSESSORIA DE IMPRENSA

• DESIGN GRÁFICO CAPA

• AUDIOVISUAL E FOTOS

Patrocínio 

Palavra-Livre-simdec-apoio-cultura.jpeg
bottom of page